Foi um programa criado, através de Decreto, em 2011 (2º governo Lula), que buscava garantir o acesso à água para populações rurais dos municípios do Semiárido brasileiro que viviam em situação de extrema pobreza, seja para o consumo próprio ou para a produção de alimentos e a criação de animais.
O Banco do Brasil, um dos principais vetores do projeto, nos encomendou uma ferramenta que pudesse difundir o trabalho realizado até então.
Nossa proposta foi mostrar qual foi o real impacto do programa na vida das pessoas, revelando personagens reais, sempre fazendo uma imersão nos seus cotidianos, antes e depois da água não ser mais uma dificuldade em suas vidas. O documentário foi amplamente difundido nas redes sociais do BB e do próprio Governo na época.
O documentário tinha como objetivo retratar as realizações e legado de um grande homem, o Engenheiro Salvador Arena. Uma história pouco conhecida pelos brasileiros, mas extremamente rica e relevante, quer precisava ser contada para as próximas gerações.
Empreendedor arrojado, Salvador Arena, criou um modelo de gestão próprio, inovador e avançado para a década de 60, que prezava, acima de tudo, seu “valioso capital humano”.
Antes de falecer, em 1998, Salvador Arena havia colocado sua empresa, a Termomecanica em posição de destaque no setor industrial brasileiro, tendo sido classificada entre as maiores indústrias privadas do país, líder no setor de transformação de metais não-ferrosos em produtos elaborados e semielaborados e altamente capitalizada, com um patrimônio líquido avaliado em mais de 800 milhões de dólares.
Sem herdeiros, instituiu em testamento uma Fundação como herdeira universal de todo o seu patrimônio. Deixou prescrições expressas nos estatutos de que a Fundação deveria “cooperar e envidar os esforços possíveis para a solução dos problemas de educação e assistência e proteção aos necessitados, sem distinção de nacionalidade, raça, sexo, cor, religião ou opiniões políticas em caráter geral”. Dessa forma, Salvador Arena passou a promover institucionalmente as ações sociais beneméritas que já praticava de forma pessoal. Nesse sentido, suas principais realizações e legados compreendem as seguintes áreas: Educação, Saúde, Assistência Social e Habitação Popular.
Ao longo da série entrevistamos quase todos os ex-ministros da educação ainda vivos do país. Um imenso desafio, criado por Ricardo Henriques, superintende do Instituto Unibanco. O trabalho foi uma imersão no tema e entender como foram tomadas as decisões que conduziram a Educação no Brasil nas últimas décadas.
O trabalho não ficou apenas em vídeo, baseado nos depoimentos, o jornalista Antônio Góis, que conduziu as entrevistas, redigiu “Quatro décadas de gestão Educacional no Brasil”, da editora Moderna. As entrevistas estão disponíveis no Observatório da Educação (http://www.observatoriodaeducacao.org.br), mantido pelo Instituto Unibanco.